sexta-feira, 29 de julho de 2016

Pesquisa revela quais as estradas mais perigosas do país


Acidentes mais graves foram colisões frontais em pistas simples.
Em 2015, 7 mil pessoas morreram nas rodovias federais brasileiras.


Uma pesquisa nacional revelou quais são as estradas mais perigosas do país e quando é que acontecem os acidentes mais graves. No ano passado, quase 7 mil pessoas morreram nas rodovias federais brasileiras.
A boa notícia é que o número de mortes nas estradas brasileiras vem caindo desde 2011. Mas a ruim é que ele continua alto: uma média de 18 mortes por dia nas rodovias federais em 2015.
Os acidentes mais graves foram as colisões frontais, normalmente em pistas simples. Em 2015, quase 20% das mortes foram provocadas pela falta de atenção dos motoristas. Esta foi a principal causa de acidentes num trecho em Santa Catarina.
O trecho mais perigoso do Brasil tem apenas dez quilômetros de extensão e passa na grandeFlorianópolis. Nele, a BR-101 virou uma espécie de avenida por onde trafegam diariamente 175 mil veículos. Em 2015, 15 pessoas morreram neste pedaço de rodovia. O trecho tem uma média de 46 acidentes por mês.
O estado que teve o maior número de mortos nas estradas foi Minas Gerais, quase mil pessoas. Um trecho da BR-040, na saída de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro, é apontado como o pior em acidentes envolvendo caminhões. Não há canteiro nem mureta separando as pistas. De acordo com o estudo, a causa chama a atenção - grande parte dos motoristas envolvidos nos acidentes estava com sono.
O Paraná é o terceiro estado com mais mortes nas estradas. Um trecho de dez quilômetros da BR-116, ao Sul de Curitiba, foi considerado o mais perigoso do estado em 2015. Os tombamentos de caminhão foram os acidentes mais comuns, principalmente por causa de ultrapassagens indevidas.
A pesquisa mostra os horários em que o número de mortes é maior nas rodovias federais. É quando anoitece, entre 18h e 20h. E o dia da semana em que aconteceram mais acidentes fatais em 2015 foi domingo, uma média de 28 mortes a cada domingo. Ao todo, nos fins de semana, 2.785 pessoas morreram nas rodovias federais no ano passado. 
Polícia Federal tem uma explicação para isso: nos dias de folga, os carros estão mais cheios, e os motoristas muitas vezes não são acostumados a dirigir em estradas. Saem para um passeio, para levar a família para descansar, e os acidentes, nesses casos, têm consequências mais graves.
Para os organizadores da pesquisa, os dados podem ajudar a prevenir acidentes.
“É realmente o fator humano que está contribuindo para o número de acidentes, a falta de atenção e excesso de velocidade. Então, mais uma vez tendo informação sobre aonde estão estes pontos, os motoristas podem dirigir com mais alerta, com mais cuidado, e evitar acidentes”, explicou Solange Fusco, diretora de Comunicação da Volvo.
O trecho mais perigoso de todo o Maranhão fica na única rodovia de acesso à capital. A duplicação da estrada, que poderia reduzir os riscos, deveria ter ficado pronta há dois anos.
São 26 quilômetros de riscos. O trechinho pequeno da BR-135 é considerado o mais perigoso de todo o Maranhão.
Foram quase 500 acidentes nos últimos três anos: 19 pessoas morreram e 239 ficaram feridas.
O último acidente grave foi no domingo (3). Um carro bateu de frente com um caminhão que fazia ultrapassagem. Oito pessoas morreram, incluindo duas crianças.
A combinação de pista estreita, sem acostamento num dos lados, numa reta que favorece altas velocidades está entre as principais causas dos acidentes graves. Daí a importância das obras de duplicação que começaram em 2012 e deveriam terminar dois anos depois.

"Fizeram a metade, deixaram a outra metade e continua a mesma. Muito dinheiro enterrado e a gente não vê a BR", diz o funcionário público Geovaldir de Jesus.
A única coisa que tem mudado é o mato que não para de crescer no canteiro de obras. E lá se vão quatro anos desde que os trabalhos começaram. O custo inicial da obra estava em R$ 213 milhões, mas a previsão agora é que sejam necessários R$ 484 milhões para o serviço ser concluído. O custo não para de subir e a obra não anda. Até agora apenas 10 quilômetros foram duplicados. Ainda falta a maior parte: 16 quilômetros.
“Se nós temos já a rodovia pronta aqui, questões técnicas pequenas para liberação, com certeza esse acidente não teria acontecido”, diz Júlio Henriques, inspetor da PRF/MA.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte afirmou que o acidente de domingo foi uma das fatalidades causadas por imprudência e ultrapassagem perigosa, que não podem ser prevenidas com ações de engenharia. O Denit declarou que vai intensificar os serviços de duplicação neste mês. A nova previsão de entrega é abril do ano que vem.

Mercado automotivo mostra sinais de melhora em junho


Vendas de automóveis e comerciais leves fecha o mês com alta de 2,6% e de 3,4% para os importados em relação a maio



O mercado automotivo brasileiro começa a mostrar os primeiros sinais de melhora, com aumento na produção e nos emplacamentos em junho em relação a maio. Segundo dados divulgados hoje (6) pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), os licenciamentos cresceram 2,6% no último mês, fechando com 171,8 mil unidades frente às 167,5 mil unidades de maio. 

"Observamos que houve um pequeno crescimento no mês de junho, mas julgamos que esse número poderia ter sido até um pouco maior. Um dos fatores que pode ter prejudicado esse dado é a greve dos Detrans. Ainda assim, o mercado parece que encontrou o seu patamar de estabilização, com um início de recuperação, o que deve acontecer de forma mais robusta no ano que vem", destaca Antonio Megale, presidente da entidade. Apesar da alta, em relação a junho de 2015, ainda estamos com saldo negativo de 19,2% e, no acumulado do semestre frente ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 25,4%. Foram emplacados 983,54 mil veículos nos seis meses de 2016 contra 1.318,95 mil no primeiro semestre de 2015. 
A produção também mostrou uma pequena alta de 4,2% sobre maio, mas com reduções de 3% em relação a junho de 2015 e de 21,2% no acumulado do ano em relação ao primeiro semestre de 2015. A produção fechou junho com 182,6 mil unidades, enquanto foram 175,3 mil unidades em maio. O resultado desses índices aparece nos estoques, que tiveram uma redução de 41 para 39 dias no ritmo de vendas de junho. "Ainda está um pouco acima do ideal, mas observamos um esforço enorme por parte das fabricantes para adequá-lo", aponta Megale. Junho fechou com 225,6 mil unidades em estoque versus as 235 mil unidades de maio.
Exportações fecham semestre com alta de 14,2%
Outro ponto positivo está nas exportações, com um total de 43,4 mil unidades em junho. "Tivemos um crescimento de 14,2% nas exportações de janeiro a junho deste ano. Estamos conseguindo avançar em vários mercados, mas nosso principal parceiro comercial ainda continua sendo a Argentina. Vale ressaltar que o mercado argentino continua crescente, ao contrário do Brasil, apresentando atualmente um crescimento de 6% que deve se seguir até o final do ano", afirma Megale. Embora o saldo seja positivo no semestre, os números de junho foram 7,5% menores do que maio (foram 46,9 mil unidades) e 9,6% que junho de 2015 (foram 48 mil unidades).
Fenabrave mostra estabilização
O balanço divulgado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) nesta semana mostra um cenário um pouco menos otimista, com retração de 0,41% nos emplacamentos em junho em relação a maio (263.570 unidades contra 264.645 no mês anterior) e de 19,05% comparado ao mesmo mês de 2015. Já no acumulado do ano, a queda foi de 21,51% considerando todos os setores em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro semestre de 2016 foram emplacadas 1.592.746 unidades, enquanto em 2015 foram 2.029.279 unidades. Considerando apenas os automóveis e comerciais leves, a notícia é ainda melhor, com alta de 2,62% em junho sobre maio. Ainda assim, houve uma queda de 18,67% em relação a junho do ano passado e de 25,09% somando os seis primeiros meses do ano.
Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave, acredita que a recuperação ainda é pequena, situação que deve permanecer até a definição do cenário político nacional. Por isso, a associação mantém inalteradas as suas projeções para o ano, com queda de 15,04% nas vendas do setor em geral, de 20% para automóveis e comerciais leves, de 5% para motocicletas e de 23% para caminhões. 
Mercado de importados também sobe
De acordo com a Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), foram vendidos em junho 2.788 veículos importados, o que representa uma alta de 3,4% em relação ao mês anterior, quando foram emplacadas 2.696 unidades. Para o presidente da entidade, José Luiz Gandini, esse número mostra sinais de que o segundo semestre deverá ser melhor. “Depois de duas quedas consecutivas, em abril e em maio, o registro positivo em junho é um alento para o setor de veículos importados”, afirma. 
Contudo, em relação a junho de 2015, que teve 5.104 veículos comercializados, houve uma queda 45,4%. E no acumulado do primeiro semestre deste ano quando comparado ao mesmo período em 2015, a redução foi de 44,6% - 18.200 unidades contra 32.876.
Previsões seguem apontando queda de 19% nas vendas
A Anfavea já havia revisto as projeções para 2016 no mês anterior, mostrando números mais pessimistas do que aqueles divulgados em janeiro. Por isso, agora no fechamento no semestre seguem as previsões anteriores, que apontam queda de 19% licenciamentos em relação a 2015, sendo que, para os veículos leves, ela deve ser de 18,8%. Os dados iniciais divulgados em janeiro apontavam queda de 7,5% nos licenciamentos e de 7,3% entre os leves. 
A nova expectativa é que as exportações subam 21,5% em 2016 quando comparado ao ano anterior, com 23% para os veículos leves. Essa é uma perspectiva mais otimista do que aquela divulgada em janeiro, que apontava alta de 8,1% e de 7,7% para os veículos leves. Já a produção deve fechar o ano com redução de 5,5% quando comparado ao ano anterior, sendo 5,7% para os leves. Os números iniciais da Anfavea eram de alta de 0,5% e queda de 0,1%, respectivamente. 

Caminhoneiros contra robôs, uma possível grande crise da inovação tecnológica




Mais de 8 milhões de empregos e 10% do PIB dos Estados Unidos dependem do transporte rodoviário, um dos primeiros setores a possivelmente serem afetados pelo desenvolvimento de veículos que não necessitam motoristas, o que abre portas para uma inovação tecnológica de consequências imprevisíveis.

Em Palo Alto, na Califórnia (EUA), uma empresa com 40 funcionários chamada Otto trabalha com o objetivo de, em alguns anos, colocar em circulação caminhões com piloto automático, capazes de se guiarem com um conjunto de sensores e conexões praticamente sem intervenção humana.

Otto, assim como concorrentes do mesmo nicho como Daimler e Peloton Technology, querem que os caminhões sejam mais eficientes, ao consumirem menos combustível, e seguros, com a redução do número de acidentes.

"Em um caminhão da Otto, o motorista tem um papel de supervisor, o que o permite dirigir mais quilômetros enquanto trabalha em condições mais seguras e produtivas", afirma a empresa, integrada por ex-engenheiros de Google e Apple.

Com o investimento do CEO da Amazon, Jeff Bezos, e de outros grandes empresários do setor de tecnologia também nasceu o Convoy, que se posiciona como o Uber das transportadoras e tenta eliminar os intermediários no complexo e tradicional sistema de transporte de mercadorias.

Esses são apenas dois exemplos do que está por vir e que pode significar uma revolução em um dos setores mais importantes da economia americana, principalmente da classe média, cada vez mais assolada com o sistema.

A profissão de caminhoneiro, desempenhada por 3,5 milhões de americanos, é uma das principais do país, e dela dependem indiretamente outros setores como o de seguros, postos de gasolina e mecânica.

Na semana passada, Christopher Hart, presidente do Conselho de Segurança no Transporte (NTSB), declarou que a adoção de caminhões e ônibus com piloto automático é "uma realidade muito possível" e lembrou que a parceria entre autoridades, empresas tradicionais do setor e os novos agentes tecnológicos é fundamental.

Na opinião de Hart, a transição para a nova tecnologia de veículos será inspirada em outros modos de transporte, como a aviação, e apesar de advertir que "as coisas são mais complexas do que parecem" considerou que inevitavelmente no futuro não será preciso um humano atrás do volante.

Andy Stern, assessor do presidente Barack Obama em matéria de bem-estar social, fala sobre a revolução da robótica como algo até mais natural que a globalização.

"A externalização de trabalhos para outros países afetou regiões geográficas muito marcadas por uma especialização industrial como aço e carvão, mas no caso da automatização em transporte, medicina, contabilidade e finanças o impacto será global", explicou.

De acordo com Stern, "para as grandes empresas o custo trabalhista é equivalente ao custo em matérias-primas, e quase todas as novas invenções têm a capacidade de reduzir a necessidade de trabalhadores".

O conglomerado multinacional de mineração Rio Tinto testa desde 2015 o uso de caminhões conduzidos por empregados em um centro de controle a mais de 1.000 quilômetros de distância em algumas de suas explorações com grande sucesso.

A frota automatizada supera o rendimento da frota com motoristas em 12%, principalmente ao eliminar freadas, ausências e mudanças de turno" afirmou Andrew Harding, ex-CEO da empresa.

Para Andy Stern, que participou recentemente de uma reunião na Casa Branca para analisar as oportunidades e riscos da robotização de trabalhos, os governos "tradicionalmente esquecidos do planejamento a longo prazo" começam a ver a necessidade de implementar medidas para evitar a disparada da desigualdade e da instabilidade política com a chegada da inteligência artificial.

Stern argumentou que a imposição da renda básica universal (envio de um pagamento mensal a todos os cidadãos) é uma medida fundamental para evitar o impacto e a "ansiedade" provocada por esta revolução em andamento, que também permitiria às novas gerações experimentar e se desenvolver em um sistema no qual muitos trabalhos serão de responsabilidade exclusiva de robôs.

Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/efe/2016/07/18/caminhoneiros-contra-robos-uma-possivel-grande-crise-da-inovacao-tecnologica.htm

Carros de cores vivas ganharão espaço, diz pesquisa; vermelho está em alta


Aston Martin Vanquish Zagato, esportivo inglês que será lançado neste ano, na cor vermelha
Na capa do disco "Mustang Cor de Sangue" (1969), os músicos Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle aparecem em frente ao citado esportivo e a um recém-lançado Corcel cor de mel. A música que dá título ao álbum é uma ode a esses carros coloridos.
Passados quase 50 anos, o vermelho volta a conquistar os motoristas. De acordo com dados divulgados pela Anfavea (associação das montadoras), veículos dessa cor voltaram a crescer em participação no Brasil. Em 2015, representaram 9% das vendas e empataram com o cinza –e devem chegar a 10% em 2016.
A ascensão se deve principalmente aos utilitários. Tons de vermelho estão na terceira posição na preferência dos compradores de SUVs, atrás do branco e do prata. Mas ainda não é possível falar em virada dos tons vibrantes.
"Hoje, 76% dos carros novos vendidos no Brasil são brancos, pratas, cinzas ou pretos. O vermelho é tendência, mas ainda distante dos tons monocromáticos", diz Mateus Aquino, diretor de negócios automotivos da Axalta, que produz tintas.
A escalada dos carros brancos no Brasil começou em 2012, puxada pelos importados. Até então, a cor era associada a veículos de frotas.
Segundo Aquino, a preocupação com o valor da revenda influencia na escolha das cores. Logicamente, as opções mais procuradas entre os carros novos se repetem no mercado de usados.

Vermelho
1,90
Azul
6,5
Branco
13,8
Cinza
36,6
Prata
29,6
Preto
1,6
Verde
8
Cada montadora tem sua própria paleta de cores, desenvolvida em parceria com as fabricantes de tintas. Como todas são patenteadas, surgem nomes como "azul Bourrasque" (Citroën), "branco taffeta" (Honda) e "preto mystik" (VW).
"Os nomes tentam descrever tendências extraídas da moda e dos objetos de consumo. A base vem de pesquisas feitas pelo departamento de marketing", diz Telma Elita Blasquez, designer da Volkswagen América do Sul.
Elaboração de cor no laboratório da Axalta, em Guarulhos
A COR DO FUTURO
Em seu estudo de tendências para 2017, a Basf fala da influência do mundo virtual nas cores automotivas.
O resultado destaca tons como azul metálico, prata e, mais uma vez, branco. O trabalho também menciona o crescimento do vermelho-sangue na Europa, "uma cor poderosa representando um sentimento interior".
E no Brasil? "Arrisco dizer que será algo longe do branco. Os tons de vermelho ou azul também são bem recebidos aqui", afirma Blasquez.
EFEITO TRIDIMENSIONAL
Nos coloridos anos 1970, Fuscas "amarelo imperial" dividiam espaço com Opalas "azul tapajós" e Dodges "vermelho xavante". A maior parte das cores era sólida, sem camadas adicionais de brilho.
"Hoje há o perolizado, com efeito tridimensional, como o visto em uma maçã-do-amor", diz Mateus Aquino, diretor de negócios automotivos da Axalta.
Ao combinar as tecnologias do presente com as cores do passado, surgem tons como o "azul techno" do Renault Sandero ou o "roxo mirtilo" do Fiat Mobi.
"Tons mais abertos e vibrantes, como amarelos e azuis, podem chegar em séries especiais e versões esportivas ou comemorativas", afirma Isabella Rodrigues Fornaciari, chefe de design da Fiat no Brasil.

Jovem quer preço baixo e conectividade no seu primeiro carro


Fazer o "feliz proprietário" do primeiro carro é hoje questão de honra para montadoras. Em busca de fidelidade à marca, elas ampliam estratégias para laçar esse público jovem, mas que também inclui consumidores em ascensão, os "migrantes" dos usados para o segmento do zero.
Preço, opções de financiamento e conectividade são apostas para atrair quem chega agora ao mercado de novos. Hoje, o segmento de entrada responde por 55% das vendas totais de veículos, segundo estudo da consultoria Jato Dynamics. Entre os dez modelos mais vendidos nesse nicho, os valores vão de R$ 34 mil a R$ 70 mil.
O estudante Mateus Rila, 18, e seu 1º carro, o Fiesta 1.6 com dois anos de uso e 15 mil km rodados: 'Paguei R$ 40 mil, o mesmo que pagaria em um novo básico',diz.
"Os modelos mais comprados são os intermediários, uma vez que os preços de partida são, na maioria simbólicos, nem estão disponíveis", diz Milad Kalume Neto, gerente da Jato Dynamics.
Até o cantor Wesley Safadão, que arrasta multidões aos seus shows de "arrocha", entrou na briga pelo consumidor do primeiro carro zero, em campanha da Renault. "Estamos falando cada vez mais a linguagem dos jovens", acredita Cláudio Rawicz, gerente de marketing.
Para atrair os mais novos, o preço é fundamental. A Renault concorda: seu modelo de entrada mais vendido é o Sandero, que custa a partir de R$ 41 mil e está entre os dez mais emplacados no país no acumulado do ano até junho, com 26,4 mil unidades.
"Além do valor, apostamos na facilidade do financiamento, já que esse público não tem carro para dar de entrada", diz o gerente. A campanha atual da marca prevê entrada de R$ 1 mil e parcelamento em até 60 vezes.
Na Volkswagen, segmento de entrada também é coisa séria. Por duas décadas ela liderou as vendas desse nicho com o Gol, hoje na sexta posição do ranking. Mas Gol e Up! já venderam 50,8 mil unidades neste ano, até junho. O volume equivale a pouco mais de 50% do total de automóveis vendidos pela marca em 2016. "O Take Up! (R$ 33,9 mil) e o Novo Gol Trendline duas portas (R$ 34,2 mil) estão entre os modelos de entrada com menor custo no país", diz Henrique Sampaio, gerente de marketing. "A primeira compra é mais racional que emocional, o preço tem muita relevância."
A Fiat tem três opções na manga para os primeiros proprietários de carro novo: Uno, Palio e o recém-lançado Mobi, que em junho vendeu mais entre estes modelos.
Enquanto isso, Hyundai e General Motors brigam pelo topo, com HB20 e Onix, respectivamente. Por enquanto, a coreana se deu melhor: vendeu 78,9 mil unidades, 10 mil a mais que o concorrente.
TECNOLOGIA
Depois de pesquisar e visitar concessionárias, Marcela Mendonça, 24, preferiu o HB20. "Apesar de custar um pouco mais, ele tem mais tecnologia embarcada que o Onix. Isso pesou na decisão."
A garota comprou a versão mais básica do modelo e contou com a ajuda do pai para pagar. "Desde os 18 quero ter um carro, só agora consegui realizar esse desejo", diz.
Como ela, a maioria jovem olha preço, mas é seduzida também por conectividade.
Ricardo Bacellar, diretor da KPMG para o setor automotivo, diz que o segmento de entrada mudou nos últimos anos. "As montadoras precisaram alterar os modelos para atender demandas dos jovens. Carro 'pelado' não vende mais. Isso acarretou em modelos com mais tecnologia, e um pouco mais caros."
O segmento deve partir de preços cada vez mais altos, pela necessidade de incluir itens eletrônicos e seduzir o consumidor estreante. "Hoje o custo tecnológico de um veículo representa 25% do total. Em uma década, será 65%. É uma tendência sem volta", diz Bacelar.

sábado, 23 de julho de 2016

Pneu ajuda a reduzir consumo se você fizer sua parte; veja 10 dicas6


Diz-se que os pneus são para um automóvel o que um par de sapatos é para nossos pés: se você anda com um tênis rasgado ou de sola solta... Pode ser até um modelo de grife acima de R$ 1.000, mas vai comprometer todo o seu conforto e equilíbrio.
No caso dos pneus, andar com um produto extremamente desgastado, calibrado de forma errada ou fora das especificações, além de ser infração de trânsito em alguns casos, compromete o acerto dinâmico e a estabilidade do veículo.
Isso afeta a segurança, em primeiro lugar, mas também significa maior consumo de combustível. Veja abaixo dez dicas sobre como fazer dos pneus de seu carro quatro aliados para ter uma condução mais tranquila e econômica.








1


"Pneus verdes" fazem mesmo diferença?

Produzir pneus de baixa resistência ao rolamento, os chamados "pneus verdes", tem virado prática obrigatório. Estima-se que em até 10 anos todo carro zero-quilômetro sairá de fábrica com esse tipo de produto. Trata-se de um composto de silício, 10% mais leve que a borracha sintética, e polímeros multifuncionais, que atuam como agentes de reforço na banda de rodagem. ?[O silício] se mistura com os compostos do pneu com mais facilidade?, diz Fabrice Weisgal, gerente de marketing da Goodyear. Redução de consumo é estimada entre 10% e 30%.










3

evo fazer rodízio dos meus pneus?

O rodízio deve ser feito em intervalos previstos no manual, a fim de compensar diferenças de desgaste. Tal prática aumenta a durabilidade do produto e garante boa estabilidade. Caso tenha perdido o manual, siga o padrão de realizar o prcedimento a cada 5.000 km (pneus diagonais) ou 8.000 km (

Financiamento de carros novos cai 30% no 1º semestre


Segundo dados da Cetip, 521.727 unidades foram vendidas assim.
Contando usados e também caminhões e ônibus, queda é 16% sobre 2015.



















As vendas financiadas de carros novos caíram 30% no 1º semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2015. De janeiro a junho últimos foram financiados 521,7 mil carros zero, informou a Cetip, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), base integrada de dados que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos oferecidos como garantia em operações de crédito em todo o Brasil.

No total das vendas de carros novos no país no 1º semestre, 54,8% foram por financiamento.
O recuo nesse tipo de operação reflete na queda de 25% dos emplacamentos de carros no 1º semestre, o pior em 10 anos na definição da federação dos concessionários, a Fenabrave.
Usados
Segundo o balanço divulgado nesta segunda-feira (18) pela Cetip, os financiamentos de carros usados também caíram, 7,5%, em relação a 1 ano atrás. Eles somaram 1,26 milhão de unidades.
A maior parte dos carros usados negociados tinha 4 a 8 anos de uso, o que a Cetip chama de "usados jovens".
Em segundo nas vendas ficaram os usados "seminovos", como são descritos os que têm até 3 anos.
Mesmo assim, essas duas categorias tiveram menos vendas do que em 2015.
A única "faixa etária" de carros que apresentou crescimento no 1º semestre do ano foi a dos que têm de 9 a 12 anos de uso, com alta de 6,9% em relação a 1 ano.
Motos
As vendas financiadas de motos caíram 23% entre janeiro e junho, frente ao mesmo período de 2015. As motos zero quilômetro tiveram recuo de 24,7% no semestre. As usadas, de 8,9%.
A única "faixa etária" de carros que apresentou crescimento no 1º semestre do ano foi a dos que têm de 9 a 12 anos de uso, com alta de 6,9% em relação a 1 ano.
Motos
As vendas financiadas de motos caíram 23% entre janeiro e junho, frente ao mesmo período de 2015. As motos zero quilômetro tiveram recuo de 24,7% no semestre. As usadas, de 8,9%.
Geral
Os financiamentos de veículos em geral, contando carros, motos e caminhões novos e usados, caíram 16,7% em relação ao 1º semestre de 2015.
O montante chegou a 2,25 milhões de unidades entre janeiro e junho, contra 2,71 milhões há 1 ano.
Os veículos novos financiados somaram 879,1 mil unidades e os usados, 1,37 milhão.

Mitos e verdade sobre a carteira de habilitação


Posso dirigir com a CNH vencida? E se ela for roubada? Detran esclarece principais dúvidas sobre a carteira de motorista

O uso da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ainda gera dúvidas por parte dos brasileiros. Muitos não sabem, por exemplo, que têm até 30 dias após a data de validade para renovar o documento. Ou que não é permitido dirigir portando o Boletim de Ocorrência em caso de roubo ou furto. Pensando nisso, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) elaborou uma lista com os mitos e verdades que envolvem a carteira de motorista.   

O condutor pode dirigir com a CNH vencida por até 30 dias.
VERDADE. 
A legislação federal de trânsito permite que o motorista conduza normalmente por até 30 dias corridos após o seu vencimento, sem o risco de ser multado por portar documento fora da validade.

A renovação da Carteira Nacional de Habilitação é obrigatória mesmo que o cidadão não dirija.
MITO. 
Só quem faz uso da habilitação para conduzir veículo precisa renová-la.

Se a habilitação não for renovada logo após o vencimento o documento será cancelado e o motorista terá de refazer o processo do zero, como aulas e provas, além de receber multa.
MITO. 
Não existe prazo limite para renovar a habilitação. Depois de vencida, a carteira de motorista pode ser renovada a qualquer momento. Mesmo que fique anos sem renová-la, o cidadão não perde o direito a uma nova habilitação. Só é multado quem conduz com o documento vencido há mais de 30 dias. Nesse caso, a multa é de R$ 191,54, pois é infração gravíssima.  

A partir dos 65 anos de idade o motorista fica impedido de dirigir.
MITO. 
Não há limite máximo de idade para que uma pessoa dirija. Um médico credenciado ao Detran.SP é quem avalia se o condutor ainda tem condições de continuar dirigindo e por qual período. A diferença é que, a partir dos 65 anos, a validade da CNH passa a ser de três anos e não mais de cinco anos.

A CNH pode ser renovada 30 dias antes de vencer.
VERDADE. 
Não precisa esperar vencer para regularizar a situação. É possível antecipar a renovação em até 30 dias. Caso o condutor vá viajar, por exemplo, pode solicitar a antecipação da renovação em mais de um mês. Basta apresentar documentação (passagem, contrato de curso, reserva de hotel, etc) comprovando que estará ausente.

Se o motorista for parado em blitz da Lei Seca e se recusar a fazer o teste do “bafômetro” será liberado sem receber qualquer penalidade.
MITO.  
Quem se recusa a fazer o teste é penalizado com multa de R$ 1.915,40 e suspensão do direito de dirigir por um ano. Se forem constatados sinais de embriaguez ou alteração da capacidade psicomotora, o condutor também responderá criminalmente. O argumento de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si não se aplica nessa situação porque o Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9.503/97), no artigo 277, prevê essas penalidades pelo simples fato da recusa.

Não é permitido dirigir apenas com o boletim de ocorrência enquanto aguarda a emissão de uma nova CNH, mesmo em casos de furto ou roubo.
VERDADE. 
Nenhum documento substitui a habilitação, nem mesmo o protocolo do pedido de 2ª via emitido pelo Detran.SP ou o Boletim de Ocorrência emitido pela Polícia Civil. Conduzir sem portar a CNH é infração leve e o motorista é penalizado com multa de R$ 53,20 e três pontos no prontuário.

É permitido dirigir com a cópia autenticada da habilitação.
MITO. 
A CNH é documento de porte obrigatório e só a via original tem validade para a condução do veículo, como determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Se o adolescente for emancipado poderá tirar a CNH antes dos 18 anos.
MITO. 
O Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9.503/97) exige que o cidadão seja penalmente imputável. Isso significa ter maioridade penal, que se atinge apenas aos 18 anos de idade. Tanto a Constituição Federal quanto o Código Penal estabelecem que menores de 18 anos são penalmente inimputáveis.

O motorista que é flagrado dirigindo ou recebe multas e pontos enquanto cumpre suspensão do direito de dirigir é cassado e fica impedido de dirigir por dois anos.
VERDADE. 
O condutor que recebe a suspensão como penalidade, seja por exceder 20 pontos dentro de 12 meses ou cometer infração gravíssima que por si só elimina o direito de dirigir por um período, só pode voltar ao volante depois de cumprir a penalidade, fazer o curso de reciclagem e ter a habilitação restituída pelo Detran.SP. Se tiver a CNH cassada, o motorista terá de refazer os exames médico e psicotécnico, teórico e prático, além do curso de reciclagem.

Condutores recém-habilitados, durante o 1º ano do porte da Permissão para Dirigir, não podem dirigir em rodovias.
MITO. 
Não existe qualquer restrição para condutores com carteira provisória. Os permissionários podem dirigir em qualquer tipo de via pública aberta à circulação, incluindo as rodovias e vias de trânsito rápido, por exemplo.

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