quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Paridade internacional pode baixar preço da gasolina no país, diz Parente


Presidente da Petrobras se reuniu com Temer nesta terça (27), em Brasília.
Empresa pode anunciar corte no preço do combustível ainda em 2016.


O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou nesta terça-feira (27), após se reunir com o presidente da República, Michel Temer, no Palácio do Planalto, que a estatal adotará a política de paridade internacional para definir o preço da gasolina, o que "pode" resultar na queda do preço do combustível no Brasil.
A companhia deve anunciar até o fim do ano uma redução no preço da gasolina. A intenção, informou o editor de Economia da GloboNews, João Borges, é anunciar a medida junto com uma nova política de preços para os combustíveis, cujo critério será o alinhamento do preço praticado no Brasil com os do mercado internacional.
"Essa política de preços de combustíveis, como já informei, é um tema empresarial da Petrobras e estamos discutindo internamente uma política. Essa política terá como referência a paridade internacional e, tão logo a discussão esteja concluída, informaremos a vocês", disse.
Questionado, então, se o preço da gasolina vai cair, Parente acrescentou: "O que é importante ressaltar é que, sendo uma política que tem como referência a paridade internacional, a mudança de preços não é só para subir, pode ser para descer também. Mas não há uma decisão nesse sentido. Assim que tivemos a política definida, a gente volta a falar com vocês."
Levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) apontou que o preço da gasolina no Brasil está há 12 meses mais cara do que no mercado internacional. Essa difereça, que em fevereiro chegou a 49%, baixou para 10,6% em junho mas voltou a subir e está, em setembro, em 30%.
Reunião com Temer
Segundo Pedro Parente, a reunião com Temer serviu para que a Petrobras pudesse apresentar seu plano de investimentos para o período 2017-2021. Divulgado na semana passada, ele prevê cerca de US$ 74,1 bilhões em investimentos nos próximos anos. O valor é 25% menor que os US$ 98,4 bilhões previstos para o plano do período anterior, anunciado em janeiro deste ano.
A jornalistas, Parente disse que a conversa foi "técnica" e apontou que é "importante" o presidente da República ter conhecimento do que a Petrobras pretende investir nos próximos anos. O governo federal é o principal acionista e controlador da estatal.
Sobre as reações de Temer, o presidente da estatal disse que ele fez anotações, "acompanhou tudo com muita atenção" e entendeu que o objetivo da petroleira é "fazer com que haja uma redução mais rápida da dívida e a partir de três anos a gente volte a crescer".
"Apresentamos ao presidente as questões que são relevantes para o desenvolvimento deste setor [petróleo] no país, não só a Petrobras. É um setor que pode dar uma resposta rápida em termos de investimentos, e o presidente ficou interessado em relação ao tema", declarou Pedro Parente.
Exploração do pré-sal
Pedro Parente também aproveitou a entrevista desta terça no Palácio do Planalto para defender o projeto em tramitação no Congresso Nacional que desobriga a participação da Petrobras em todos os consórcios de exploração dos campos do pré-sal.
Na avaliação do presidente da Petrobras, a companhia "tem a ganhar" caso o projeto, já aprovado no Senado e em avaliação na Câmara, vire lei. "Em vez de ter a obrigação [de exploração], vamos ter a opção de fazer. Só esta já é uma razão, um benefício grande para a empresa e defendemos isso [o projeto], sim", observou.
Parente concluiu ao dizer que considera "importante" para o país ter outras empresas interessadas em fazer investimentos na área do pré-sal.

Projeto de renovação da frota brasileira já está nas mãos do governo




O governo federal recebeu da Anfavea o Programa de Sustentabilidade Veicular, que tem como base o plano de renovação da frota brasileira, elaborado há três anos. A nova proposta foi atualizada e unificada através da colaboração de diversos setores, para que se evitasse projetos diferentes sobre o mesmo assunto, tramitando na câmara.
Mas a essência do plano anterior é a mesma, retirar caminhões e automóveis muito antigos que estão em circulação com péssimas condições de manutenção e conservação. O Programa de Sustentabilidade foi entregue ao governo pelas 19 associações que compõem o setor automotivo no país e já está em análise no Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
[Fonte: Fenabrave]

Os 10 carros turbo mais baratos à venda no Brasil



“Downsizing” até pouco tempo era algo desconhecido entre os automóveis. Hoje, tal palavra faz parte até do vocabulário de modelos mais em conta. A prática de utilizar motores menores, mais modernos e eficientes, dotados de turbocompressores e, em algumas vezes, com uma quantidade menor de cilindros, demorou para chegar nos carros brasileiros, mas hoje já pode ser vista até em carros de entrada das montadoras. A Volkswagen, por exemplo, oferece o up! com um motor 1.0 turbo de três cilindros.
Com este novo conceito, agora há motorizações para todos os gostos em praticamente todos os segmentos. Propulsores turbo podem ser encontrados na categoria dos hatches subcompactos, hatches compactos, hatches e sedãs médios e até mesmo dos utilitários-esportivos. Confira abaixo uma lista dos dez carros turbo mais em conta à venda no Brasil:

Volkswagen up! TSI – R$ 48.470








Citado no primeiro parágrafo desta matéria, o up! é justamente o “turbinado” mais barato da lista. O subcompacto da Volkswagen com motor 1.0 litro TSI de três cilindros flex é oferecido a partir da versão move up!, que custa R$ 48.470. O propulsor que equipa o carrinho é dotado de 12 válvulas, injeção direta de combustível, turbocompressor, intercooler, duplo comando variável e com bloco e cabeçote em alumínio.
Segundo dados da marca, o up! TSI entrega 101 cavalos de potência com gasolina e 105 cv com etanol, a 5.000 rpm, e torque de 16,8 kgfm, a 1.500 rpm, acoplado a uma transmissão manual de cinco velocidades. O carro consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos (gasolina) e 9,3 s (etanol) e alcança velocidade máxima de 182 km/h e 184 km/h, respectivamente.
No consumo, a média é de 9,6 km/l na cidade e 11,1 km/l na estrada com etanol e 13,8 km/l e 16,1 km/l, respectivamente, com gasolina.
Entre os equipamentos, a versão mais básica do VW up! turbo entrega airbags frontais, freios ABS com EBD, controle de tração, direção elétrica, banco do motorista e volante com ajuste de altura, ar-condicionado, desembaçador traseiro, Isofix, sistema de som com Bluetooth, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas e rodas de aço com calotas e pneus de baixa resistência à rolagem (175/70 R14).

Hyundai HB20 Turbo – R$ 48.855


Seguindo a receita do rival da Volkswagen, a Hyundai lançou um 1.0 litro turbo para a linha do HB20. A principal diferença, porém, fica por conta da ausência da injeção direta. Neste caso, o bloco flex de três cilindros consegue gerar 98 cv com gasolina e 105 cv com etanol, a 6.000 rpm, e 13,8 kgfm e 15 kgfm, respectivamente, a 1.550 rpm, associado a um câmbio manual de cinco velocidades.
De acordo com a Hyundai, o carro vai de 0 a 100 km/h em 11,2 segundos e tem velocidade limitada a 182 km/h. No consumo, o modelo entrega 8,2 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada com etanol e 11,6 km/l e 14,3 km/l, respectivamente, com gasolina.
Quanto aos itens de série, o HB20 1.0 Turbo Comfort Plus, que custa R$ 48.855, oferece airbags frontais, freios ABS com EBD, alarme, ar-condicionado, banco do motorista e volante com ajuste de altura, rodas de aço aro 15 com pneus 185/60, computador de bordo, direção hidráulica, Isofix, sistema de som com Bluetooth, volante multifuncional, vidros, travas e retrovisores elétricos, entre outros.

Ford Fiesta 1.0 EcoBoost – R$ 71.990


O terceiro modelo da lista é outro compacto com motor 1.0. O Fiesta 1.0 EcoBoost se posiciona em outro patamar, o que reflete também no preço: a Ford pede R$ 71.990 pela versão Titanium do hatch, a única da linha com motor turbo. O propulsor que equipa o carro é um 1.0 EcoBoost a gasolina (importado da Europa), com três cilindros em linha, 12V, turbocompressor, injeção direta, duplo comando variável de válvulas, cabeçote de alumínio e bloco de ferro fundido.
São 125 cavalos de potência, a 6.000 rpm, e 17,3 kgfm de torque, entre 1.400 e 4.500 rpm, se posicionando como o 1.0 mais potente do mercado. O EcoBoost trabalha em conjunto com o câmbio automatizado PowerShift de seis marchas e dupla embreagem. Este aparato consegue levar o Fiesta aos 100 km/h em 9,6 segundos e fazer atingir velocidade máxima de 195 km/h. O consumo é de 12,2 km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada.
Na lista de equipamentos, o Ford oferece sete airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, controle de cruzeiro, sensor de chuva, faróis com acendimento automático, retrovisor interno eletrocrômico, sensor de estacionamento traseiro, direção elétrica, trio elétrico, ar-condicionado digital, bancos revestidos em couro, chave com sensor de presença, partida do motor sem chave, rodas de liga-leve de 16 polegadas, sistema SYNC com AppLink e Assistência de Emergência, entre outros.

Citroen C4 Lounge – R$ 72.590


Na linha 2017, o Citroën C4 Lounge abandonou o motor 2.0 litros aspirado para oferecer o 1.6 THP em todas as versões. Ou seja, a partir de agora você pode levar um sedã médio da marca francesa, equipado com propulsor turbo e transmissão manual de seis velocidades, por a partir de R$ 72.590.
O motor que equipa o C4 Lounge é o mesmo dos demais modelos do grupo PSA Peugeot-Citroën, um quatro cilindros flex, com turbocompressor, injeção direta, bloco e cabeçote de alumínio e duplo comando de válvulas variável no cabeçote, que desenvolve 166 cv com gasolina e 173 cv com etanol, a 6.000 rpm, e torque de 24,5 kgfm, entre 1.400 e 4.000 giros.
A marca diz que o sedã vai de 0 a 100 km/h em 9,1 segundos e tem velocidade limitada eletronicamente a 215 km/h. Na versão automática, o modelo tem consumo de 7,1 km/l na cidade e 9 km/l na estrada com etanol e 10,5 km/l e 13,2 km/l com gasolina.
Entre os itens de série, o Citroën C4 Lounge Origine oferece airbags frontais, freios ABS com EBD, assistente de partida em rampas, rodas de liga-leve aro 16, faróis e lanternas de neblina, controle de cruzeiro, trio elétrico, volante multifuncional, assistente de partida em rampas, controle de estabilidade e de tração, ar-condicionado com saída para os bancos traseiros, sistema de som com Bluetooth, entre outros. Há câmbio automático como opcional, chegando a R$ 80.990.

Volkswagen Golf 1.0 TSI – R$ 74.990



Lançado recentemente para ser a versão de entrada da linha, o novo Golf 1.0 TSI ocupa a quinta posição da lista com seu preço de R$ 74.990. O hatch médio da Volkswagen usa praticamente o mesmo motor do up!, um três cilindros turbo flex, mas com ECU reprogramada para fazer o turbo trabalhar com pressão mais elevada, além do uso de novas válvulas de escape e novo turbocompressor. Como resultado, a unidade agora entrega 116 cv com gasolina e 125 cv com etanol, a 5.500 rpm, e 20,4 kgfm, entre 2.000 e 3.500 rpm, sempre com câmbio manual de cinco marchas.
Este conjunto leva o Volkswagen Golf de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos e atinge velocidade máxima de 194 km/h, quando abastecido com etanol. O consumo é de 8,4 km/l na cidade e 11,9 km/l na estrada com etanol e 10,1 km/l e 14,3 km/l, respectivamente, com gasolina.
Nos itens de série, há sete airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, faróis de neblina com função curva, Isofix, retrovisores externos com aquecimento, rodas de liga-leve de 16 polegadas, direção elétrica, vidros, travas e retrovisores elétricos, ar-condicionado manual, entre outros.

Peugeot 208 GT – R$ 80.590


O Peugeot 208 GT é o mais divertido dos compactos. O modelo compacto na versão topo de linha usa o motor 1.6 THP, o mesmo do C4 Lounge, que entrega até 173 cv de potência e 24,5 kgfm de torque, neste caso sempre associado a uma transmissão manual de seis velocidades. Com isso, o carro acelera até os 100 km/h em 7,6 segundos e consegue alcançar máxima de 222 km/h.
Além do motor turbo, o 208 GT traz como diferenciais a suspensão e direção recalibradas, freios a disco maiores, controle de estabilidade com sistema antitravamento (ABS) e repartidor eletrônico de frenagem (REF) com calibragem exclusiva, além do visual mais agressivo e do interior com acabamento diferenciado.
No consumo, segundo dados do Inmetro, o Peugeot esportivo entrega 8,2 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada com etanol e 12 km/l e 13,8 km/l, respectivamente, com gasolina.
Entre os equipamentos, há ainda seis airbags, assistente de partida em rampas, faróis com acendimento automático, sensor de chuva, faróis de neblina com função corning, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, câmera de ré, controle de cruzeiro, volante multifuncional, sistema multimídia com tela sensível ao toque, navegador GPS, Apple CarPlay e Android Auto, ar-condicionado automático digital de duas zonas, trio elétrico, bancos em couro, teto panorâmico de vidro, entre outros.

Volkswagen Jetta – R$ 81.990


Eis outro modelo da Volkswagen a aparecer na lista. Assim como o rival C4 Lounge, o Jetta agora é oferecido apenas com motores turbo. Neste caso, a versão de entrada Comfortline, que custa R$ 81.990 (sem opcionais), é dotada do 1.4 TSI a gasolina, com quatro cilindros, duplo comando variável, turbocompressor, intercooler e injeção direta, que rende 150 cv, a 5.000 rpm, e 25,5 kgfm, a 1.500 rpm, com câmbio manual ou automático Tiptronic, ambos de seis marchas.
De acordo com a marca, o sedã médio vai de 0 a 100 km/h em 8,6 segundos e tem velocidade máxima de 203 km/h. Quanto ao consumo, o modelo com transmissão manual faz 11,3 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada, enquanto o automático faz 10,4 km/l e 13,8 km/l, respectivamente.
Nos itens de série, a versão de entrada do Volkswagen Jetta tem quatro airbags, controles de estabilidade e tração, freios ABS com EBD, alarme, sistema de som com Bluetooth, ar-condicionado manual, direção elétrica, trio elétrico, Isofix, rodas de liga-leve de 16 polegadas, entre outros.

Peugeot 2008 Griffe THP – R$ 85.790



O único crossover compacto com motor turbo da categoria fica com a oitava posição da lista. Por R$ 85.790, o Peugeot 2008 Griffe THP entrega um motor 1.6 turbo de quatro cilindros, que rende até 173 cv e 24,5 kgfm, além de transmissão manual de seis marchas. Segundo a marca do leão, o utilitário-esportivo alcança os 100 km/h em 8 segundos e tem velocidade limitada a 209 km/h. O consumo é de 8,4 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada com etanol e 10,7 km/l e 12,4 km/l, respectivamente, com gasolina.
Entre os itens de série, há seis airbags, controles de estabilidade e tração, sensores de chuva, crepuscular e de estacionamento dianteiros e traseiros, faróis de neblina direcionais, assistente de partida em rampas, teto panorâmico de vidro, bancos em couro, sistema de tração Grip Control, sistema de entretenimento com tela sensível ao toque de sete polegadas e navegador GPS, direção elétrica, volante multifuncional em couro, luzes diurnas de LED, ar-condicionado automático digital de duas zonas, entre outros.

Peugeot 308 Griffe THP – R$ 86.490


Outro modelo francês, o Peugeot 308 Griffe THP está disponível no mercado brasileiro por R$ 86.490. A versão topo de linha do modelo também usa o motor 1.6 litro turbo flex de quatro cilindros, com até 173 cv e 24,5 kgfm, com câmbio automático de seis marchas. O carro acelera de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos e atinge velocidade máxima de 215 km/h. Quanto ao consumo, são 7,2 km/l na cidade e 8,9 km/l na estrada com etanol e 10,6 km/l e 12,9 km/l, respectivamente, com gasolina.
Na lista de equipamentos, há seis airbags, controles de estabilidade e tração, freios ABS com EBD, luzes diurnas de LED, Isofix, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, câmera de ré, sistema multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas, navegador GPS e Mirror Link, rodas de 17 polegadas, bancos em couro, direção eletro-hidráulica, ar-condicionado automático digital de duas zonas, controle de cruzeiro, teto solar panorâmico, entre outros.

Chevrolet Cruze – R$ 89.990


Um dos lançamentos mais recentes na categoria de sedãs médios, a nova geração do Chevrolet Cruze chegou ao Brasil tendo como destaque o novo motor 1.4 litro turbo. O propulsor que equipa o carro tem quatro cilindros, turbocompressor, intercooler, injeção direta de combustível, bloco e cabeçote em alumínio e duplo comando variável de válvulas.
São 150 cavalos de potência com gasolina e 153 cv com etanol, a 5.600 e 5.200 rpm, respectivamente, e torque de 24 kgfm e 24,5 kgfm, a 2.100 e 2.000 giros. Junto a este motor há uma transmissão automática de seis velocidades.
Segundo dados da marca, o carro vai de 0 a 100 km/h em 9 segundos e alcança velocidade máxima de 214 km/h. No consumo, o Cruze entrega 7,6 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada com etanol e 11,2 km/l e 14 km/l, respectivamente, com gasolina.
A versão em questão, a LT por R$ 89.990, é equipada com airbags frontais e laterais, freios ABS com EBD, alerta de pressão dos pneus, controle de estabilidade e tração, faróis de neblina, luzes de condução diurna, sensor de estacionamento traseiro, Isofix, assistente de partida em rampas, rodas aro 17, ar-condicionado automático, câmera de ré, computador de bordo, controle de cruzeiro, trio elétrico, retrovisores externos aquecidos, sistema start/stop, bancos e volante em couro, sistema multimídia MyLink com Apple CarPlay e Android Auto, entre outros.

DOZE CARROS ATUAIS COM CARACTERÍSTICAS BEM ANTIGAS


Nem sempre carros com projetos modernos abandonam tecnologias que já foram aposentadas pela concorrência


Se você reparar, no início deste século não se imaginava - pelo menos no Brasil - ver carros de entrada sendo vendidos com direção assistida e ar-condicionado de série, tampouco com airbags e freios ABS.
As exigências mudaram e de certa forma se padronizaram. Alguns modelos inclusive apostam no design retrô como diferencial. Outros preferem lembrar do passado mantendo equipamentos ou tecnologias que já tiveram seu tempo. 
Kicks com freio a tambor

Freio a tambor não é ruim para um carro de atléticos 1.142 kg, mas é pouco para um modelo com preço tabelado em R$ 89.990. No Honda Fit, houve uma involução: ele perdeu os freios a disco na traseira na geração atual - mas também é leve: tem 1.060 kg.
Embora seja mais barato (de ter e manter) e exija menos manutenção, o sistema de freio a tambor não passa tanta precisão de frenagem ao motorista, e tem dissipação de calor menos eficiente do que um sistema a disco.
A consequência disso é o fading, perda de desempenho em situações como a descida de uma serra - principalmente em automáticos que não contam com freo motor tão eficiente quanto um manual com marcha baixa engatada.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Brasileiros gastam R$ 546 bilhões com uso de cartões no semestre


SÃO PAULO  -  Os brasileiros gastaram R$ 546 bilhões com cartões de crédito e débito no primeiro semestre deste ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Empresas de Crédito e Serviços (Abecs). O montante representa um crescimento de 7,2% em relação aos seis primeiros meses de 2015.  

A maior parcela desse volume veio de gastos com uso de cartões de crédito, de R$ 337 bilhões, cifra 3,8% superior ao apurado no primeiro semestre do ano passado. Os cartões de débito, por sua vez, foram utilizados em R$ 209 bilhões em despesas dos brasileiros, alta de 13% na mesma base de comparação. 

Segundo o levantamento, os pagamentos com cartões representaram 28,5% do consumo das famílias nos seis primeiros meses de 2016, contra 27,5% em igual período do ano passado. A elevação está relacionada, diz a Abecs em nota, ao processo de substituição de meios de pagamento, já que o brasileiro tem preferido os cartões a dinheiro ou cheque.

Fonte: http://www.valor.com.br/financas/4710115/brasileiros-gastam-r-546-bilhoes-com-uso-de-cartoes-no-semestre

Brasileiros já pagaram R$ 1,4 trilhão em impostos em 2016


No ano passado, esse mesmo montante foi alcançado cinco dias antes.
Para ACSP, atraso da marca este ano é decorrente da crise.




O valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano alcançou R$ 1,4 trilhão nesta sexta-feira (16), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, esse mesmo montante foi alcançado cinco dias antes, o que aponta queda na arrecadação de um ano para outro.

Para Alencar Burti, presidente da ACSP, o atraso da marca em 2016 decorre da crise, que faz diminuir o montante arrecadado. “Enquanto o consumidor não sentir melhora do momento atual, não irá às compras – mesmo que acredite que a situação vai melhorar em algum momento. E, como nosso sistema tributário recai bastante sobre o consumo, a arrecadação naturalmente cai", disse.
Recorde em 2015
No dia 30 de dezembro de 2015, foi alcançada pela primeira vez em um ano a marca inédita de R$ 2 trilhões que foram pagos pelos brasileiros em impostos.

O Impostômetro completou uma década no ano passado. O painel eletrônico que calcula a arrecadação em tempo real está instalado na sede da associação, na Rua Boa Vista, região central da capital paulista. Outros municípios instalaram seus próprios painéis, como Florianópolis, Guarulhos, Manaus, Rio de Janeiro e Brasília.
O valor abrange o total de impostos, taxas e contribuições pagas pela população brasileira nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal) desde 1º de janeiro de 2016.

O objetivo da ferramenta é conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade.

Pelo portal www.impostometro.com.br, é possível descobrir o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado. Por exemplo, quantas cestas básicas é possível fornecer, quantos postos de saúde podem ser construídos. No portal também é possível levantar os valores que as populações de cada estado e município brasileiro pagaram em tributos.

Cuidado com os anúncios de carro em que prometem vantagens demais



A recessão está instalada no mercado nacional e a previsão de vendas para 2016 é de 2,1 milhões no geral, muito abaixo dos 3,8 milhões de 2012, quando o Brasil prometia ser o novo paraíso automotivo.
Com as vendas em baixa, anúncios em jornais prometendo carros com muitas facilidades e vantagens são tentadores para muita gente, mas a recomendação é tomar cuidado para não entrar em uma cilada.
As propostas, muitas vezes imperdíveis, nem sempre cumprem o que promete e em muitos casos, o carro simplesmente não existe. A isca pode aparecer mesmo em concessionárias, onde o consumidor pode se sentir mais seguro e certo de que vai fechar o bom negócio.
Relatos falam que quando se chega ao show room, o vendedor logo diz que o carro foi vendido, devido ao anúncio repercutir rápido, e que a previsão para outra unidade semelhante varia de 60 a 90 dias. Como “alternativa”, o atendente empurra uma versão com mais itens por uma “pequena” diferença.

Mesmo ligando para a revenda do anúncio, muitas vezes a resposta para pronta-entrega é sim, mas quando se chega à loja, o vendedor diz que o carro foi vendido. Mas, da mesma forma, procura “ajudar” dando um similar com algum diferencial do anúncio que o faz custar mais.
O mesmo acontece com financiamentos. Anúncios de carros com planos a prazo precisam conter o CET (Custo Efetivo Total), incluindo também taxas de juros, valor total do veículo, versão específica, pintura metálica/perolizada ou sólida, IOF e Taxa de Cadastro (TC). A quantidade de veículos disponíveis e o prazo do promoção devem estar bem claros no anúncios.
De acordo com o Procon, se o anúncio oferece algo e depois não cumpre, então é propaganda enganosa. Se o cliente exigir, a loja tem que entregar o veículos nas especificações e condições anunciadas. Caso contrário, o consumidor pode guardar o anúncio e entrar com uma ação pelo cumprimento da publicidade.
Em geral, os anúncios são de versões de entrada, sem opcionais, mas é sempre bom ter cautela. Ligue antes e peça mais informações, para ter a certeza de que o carro existe ou se já foi vendido.

TIRAR AS MÃOS DO VOLANTE AO USAR ASSISTENTES DE ESTACIONAMENTO PODE GERAR MULTA?


Na teoria, sim. Na prática, vai depender do bom senso da autoridade de trânsito



O Park Assist pode gerar multa, já que o motorista dirige sem as mãos no volante? - André Pulschen, São Paulo (SP).
O Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 252, item V, diz que é proibido dirigir com apenas uma mão, exceto quando o motorista fizer sinais regulamentares de braço, mudar de marcha ou acionar equipamentos do veículo.
Portanto, na letra da lei, o Park Assist da Volks (que permite estacionar o carro sem tocar o volante) e outros sistemas similares podem fazer com que o motorista seja multado e leve 4 pontos na CNH. Mas esse avanço tecnológico logo pode entrar na lista de exceções, como ocorreu com os navegadores GPS.
Até 2007, o CTB proibia aparelhos geradores de imagens no painel dianteiro, visando impedir o uso de TVs e DVDs pelo motorista. Quando os GPS tornaram-se comuns, eles ganharam o aval da Resolução 242 do Contran, que os liberou dessa proibição.

Segunda fase do carro elétrico no Brasil completa 10 anos com muito trabalho a ser feito


País ainda não tem postos de abastecimento ou pessoal para fazer manutenção, mas a Usina de Itaipu Binacional se destaca nesse cenário


A usina de Itaipu Binacional está comemorando os 10 anos do Programa Veículo Elétrico, iniciado em 2006 em parceria com a KWO, uma hidrelétrica suíça. O primeiro fruto do projeto já foi colhido em 2007, com a homologação do protótipo de um Fiat Palio Weekend elétrico. “Como não tínhamos nenhum especialista na área automotiva, procuramos por empresas que entendiam do ramo. Neste primeiro momento, apenas a Fiat se interessou em participar do projeto. O desenvolvimento do veículo foi rápido graças ao conhecimento compartilhado pela KWO”, relembra Celso Novais, coordenador do Programa VE.

A perua elétrica tem autonomia de 110 quilômetros e desenvolve velocidade máxima de 110km/h. O protótipo foi homologado para rodar nas ruas, com direito a testes de impacto e tudo o mais que era necessário, dando origem à produção de 100 veículos iguais, usados em Itaipu e na frota de várias empresas em caráter experimental. Concluído esse primeiro desafio, uma nova questão veio à tona, conta o coordenador do Programa VE: do que adianta fazer um veículo elétrico sem termos postos de abastecimento ou pessoal para fazer a manutenção?.

SOLUÇÕES A partir daí, foram desenvolvidas várias tecnologias ligadas ao veículo elétrico, a começar pela bateria de sódio, um projeto do Parque Tecnológico de Itaipu. Inicialmente, as baterias de tração foram importadas, uma vez que o Brasil estava muito defasado nesse setor. Esse tipo de bateria apresenta muitas vantagens: são estáveis (não explodem), não têm efeito memória e sua durabilidade é longa, chegando a 15 anos. Além disso, seus componentes são baratos e estão disponíveis em abundância. Do ponto de vista ambiental, elas são 100% recicláveis, e com baixo custo. “O custo da reciclagem da bateria de sódio corresponde a 1% do seu valor de produção, enquanto a reciclagem da bateria de lítio custa o dobro do seu valor de produção, por isso não e feita”, avalia Celso Novais.



Mas essa bateria tem uma desvantagem. Como ela não pode ser dividida em vários módulos, de forma a preencher os espaços ociosos do interior do veículo, acaba tendo um volume grande, inviabilizando seu uso em veículos de passeio. Em compensação, ela é uma opção interessante para veículos maiores, como ônibus. Outro tipo de uso para as baterias de sódio pensado pela equipe do Programa VE é em uma engenhosa estação de recarga de veículos elétricos. Como de forma geral as redes de energia locais não estão dimensionadas para o abastecimento rápido de vários veículos elétricos ao mesmo tempo, foi desenvolvido um sistema baseado no conceito caixa d'água. Trata-se de um contêiner cheio de baterias que são recarregadas lentamente para não sobrecarregar a rede, porém capazes de fazer a recarga rápida de vários veículos simultaneamente.

A equipe de Itaipu também desenvolveu um eletroposto para recarga de veículos elétricos. São centenas espalhados dentro da usina e em alguns pontos na cidade de Foz do Iguaçu. Também voltado à recarga de elétricos, foi construída uma garagem para dois carros com o telhado repleto de painéis fotovoltaicos, o bastante para recarregá-los sem recorrer à rede elétrica. Já o Programa de Mobilidade Elétrica Inteligente (mob-i) faz a gestão em tempo real de uma frota de 22 veículos dentro de Itaipu, em Curitiba e em Brasília, fornecendo uma plataforma para o compartilhamento. Por meio do aplicativo do mob-i, o usuário tem acesso à localização desses veículos, podendo se deslocar até o mais próximo disponível.



VEÍCULOS Dentro do galpão onde funcionam diversos laboratórios do Programa VE, o visitante “esbarra” com várias curiosidades. Uma das maiores surpresas é uma compacta linha de montagem do pequenino Renault Twizy. Em regime de CKD, já foram montados 17 de um total de 32 veículos. Claro que não se trata de uma produção voltada para a comercialização do carrinho elétrico, mas um estudo de tecnologias, assim como a proposição de ideias para seu aprimoramento. A frota do Programa VE ainda tem para estudos os Renault Zoe e Fluence elétrico, BMW i3 e os Fiat 500e e Panda elétrico.

Depois do Fiat Palio Weekend, a equipe do Programa VE ainda desenvolveu um Agrale Marruá 100% elétrico, com direito a tração 4x4, e dois ônibus elétricos. Visto que o híbrido é uma solução para o momento, já que não precisa de nenhuma infraestrutura adicional a ser implementada, um dos projetos mais promissores é o ônibus híbrido a etanol. “Na Europa, que usa o diesel no ônibus híbrido, a redução das emissões é de 30% a 40%. No Brasil, com o etanol, a queda das emissões varia entre 80% a 90%. Nós temos atualmente o percentual de emissões que a Europa terá apenas em 2025”, compara Celso Novais. Outro projeto em andamento é um Veículo Leve sobre Trilho (VLT) elétrico, mas um dos feitos mais importantes da equipe foi o desenvolvimento de um avião elétrico tripulado.



IMPACTO E qual seria o impacto se, da noite para o dia, todos os carros emplacados no Brasil passassem a ser elétricos? Haveria produção de energia elétrica suficiente para mais essa demanda? Nas contas de Celso Novais, sim. Ele levou em conta dados de 2011, quando a frota de carros do país era de 34 milhões de veículos e o emplacamento anual de automóveis e comerciais leves estava na casa dos 3,4 milhões. Considerando um veículo que roda em média 60 quilômetros por dia, haveria um acréscimo de 3,3% no consumo de energia. Como a renovação completa da frota ocorreria em 10 anos, no fim desse período seria necessário aumentar a produção de energia em 33%. “Como haveria um aumento gradual da demanda, a produção de energia elétrica daria conta do recado. Portanto, não existe essa preocupação”, garante Celso.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Produção de veículos no Brasil cai 18,4% em agosto, diz Anfavea


Resultado é frente a 2015; volume foi o pior para o mês desde 2003.
No acumulado do ano, número de produção é o menor desde 2004.


A produção de veículos no Brasil encolheu 18,4% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2015, segundo dados divulgados pela associação de fabricantes (Anfavea). Foram montados no total 177.726 carros, comerciais leves, caminhões e ônibus.

É o menor volume mensal para o mês de agosto desde 2003, quando 130 mil veículos saíram das fábricas.
Em relação a julho, que somou 189.907 unidades, houve queda de 6,4%.
De janeiro a agosto foram produzidos 1,38 milhão de veículos, 20,1% a menos do que nos primeiros 8 meses de 2015. Assim, a produção neste ano segue como a menor desde 2004, que teve 1,37 milhão de unidades produzidas no período.


Parada na Volkswagen
A parada completa da Volkswagen por causa de uma disputa com um fornecedor de peças foi o principal fator de queda da produção em agosto, segundo Antonio Megale, presidente da Anfavea. "Se essa empresa estivesse em situação normal de produção, o número estaria mais próximo de 200 mil, ou até superando isso", explicou.
Ele disse ainda que a retomada das linhas de montagem da Volkswagen é uma condição pontual, mas que pode afetar a estimativa de produção para o ano, que é de 2,29 milhões de unidades, o que representaria queda de 5,5% em relação a 2015.
Fábrica da Fiat em Goiana (PE); produção de veículos no Brasil segue em queda (Foto: Divulgação)


Olimpíada reduziu vendas
A retração nas linhas de montagem em agosto é maior do que nas vendas, que caíram 11,3% ante o mesmo mês de 2015, conforme informado no último dia 1º pela federação dos concessionários, a Fenabrave.
Os emplacamentos subiram 1,4% na comparação com julho, no 4º mês seguido de alta sobre o mês imediatamente anterior, mas houve queda na média diária de vendas, considerada um indicador chave da demanda do setor.
"Poderia ter sido até melhor. A Olimpíada foi de grande sucesso para o país, mas trouxe dificuldades ao setor. O Rio de Janeiro teve uma queda de emplacamentos de 14%, enquanto o Brasil cresceu 1,4%", afirmou Megale.
"Com a definição do processo doimpeachment, entendemos que é um começo. Temos que seguir em frente, não podemos mais perder tempo. As reformas que estão por vir são absolutamente indispensáveis e nosso apoio é irrestrito ao ajuste fiscal", completou.


Com a definição do processo do impeachment, entendemos que é um começo (...) Não podemos mais perder tempo. As reformas que estão por vir são absolutamente indispensáveis e nosso apoio é irrestrito ao ajuste fiscal"
Antonio Megale,
presidente da Anfave



Exportações
Das 177 mil unidades produzidas em agosto, 40 mil foram destinadas a outros países, o que representa uma alta de 16,7%, ante o mesmo mês de 2015.
O volume é 11,8% menor que o registrado em julho, mas ainda mantém as exportações como um fator de contenção da queda na produção, com alta acumulado de 19,6% no ano.
Entre janeiro e agosto, 312 mil unidades foram produzidas para exportação. A meta da Anfavea é chegar a 507 mil até o final do ano, com elevação de 21,5% sobre os valores de 2015. No entanto, o valor da exportações no acumulado de 2016 segue 5,7% abaixo do registrado no ano passado.

Emprego
As montadoras seguem reduzindo a força de trabalho nas fábricas, mas não no mesmo ritmo de queda nas vendas. O número de empregados diretos no final de agosto foi de 126 mil, o que é 6,2% menor do que o verificado 1 ano atrás, quando 134,4 mil trabalhavam nas montadoras associadas.
De acordo com Megale, as demissões de agosto refletem alguns planos de demissão voluntária (PDV) feitos pelas montadoras.
A Anfavea diz que defende a mudança nas leis trabalhistas propostas pelo governo Michel Temer, como a supremacia dos acordos entre empresa e funcionário sobre a legislação trabalhista e a regulamentação da terceirização das atividades fim, que libera a montadora para terceirizar os funcionários de chão de fábrica, por exemplo.
As montadoras também propuseram transformar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que vale até 2017, em um instrumento permanente para ajustar o volume de funcionários conforme as crises.
Em agosto, 22,3 mil trabalhadores estavam com algum restrição na jornada de trabalho no final do mês, sendo 2,5 mil em lay-off e 19,8 mil no PPE.

Multa de trânsito poderá ter 40% de desconto com notificação eletrônica


Por meio de cadastro, motorista receberá multa por e-mail e SMS.
Sistema ainda não tem previsão para entrar em operação.


Notificação de multa poderá chegar por e-mail ou SMS (Foto: Divulgação/Prefeitura de São Paulo)




























O desconto no pagamento de multas de trânsito antes do vencimento pode passar dos atuais 20% para 40%, caso o motorista se cadastre no futuro Sistema de Notificação Eletrônica, regulamentado por meio de resolução publicada nesta quinta-feira (8) no Diário Oficial da União.

Com objetivo de agilizar o processo, o sistema trocará as cartas de notificação de infração e de penalidade de multa por e-mails ou mensagens no telefone celular do proprietário ou condutor indicado.
Se ele optar por não apresentar defesa prévia, nem recurso, reconhecendo o cometimento da infração, o pagamento poderá ser de apenas 60% do valor da multa, em qualquer fase do processo, até o vencimento.
A criação do sistema está definida na Resolução 622 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que entra em vigor em 1º de novembro.
No entanto, não há nenhum prazo especificado para entrar em operação efetiva. O Denatranficará responsável por desenvolver, padronizar, organizar, manter e fazer a gestão do sistema eletrônico. 
"Dentre as razões pelas quais o Contran decidiu adotar esta medida estão a busca pela garantia de que o condutor será efetivamente notificado da autuação, a redução dos custos com o envio de impressos e a redução na utilização de papel", afirmou em nota o Ministério das Cidades.
Segundo Ministério das Cidades, o sistema em desenvolvimento pretende incluir na comunicação por meio eletrônico um link para recurso da notificação ou solicitação da transferência dos pontos para outro condutor, assim como já é feito no modelo impresso de notificação.
Multas mais pesadas
Em maio, a ex-presidente Dilma Rousseff sancionou medidas que endurecem as punições previstas no Código Brasileiro de Trânsito (CTB), principalmente com aumento no valor das multas, que começa a valer em novembro deste ano.
A punição para o motorista que for flagrado falando ou "manuseando" o telefone passará de média para gravíssima. Ou seja, a multa que era de R$ 85,13 (média antiga) passará para R$ 293,47 (gravíssima nova).
A redação do código de trânsito incluiu a palavra "manuseando" para punir também quem manda mensagens de texto ou fica olhando as redes sociais ao volante.
Quando a mudança entrar em vigor, as multas mais pesadas, dadas a infrações gravíssimas com multiplicador de 10 vezes, passam a ser de R$ 2.934,70. Este é o valor previsto para quem é pego disputando racha ou forçando a ultrapassagem em estradas, por exemplo.
Também poderá pagar o valor máximo quem se recusar a fazer teste de bafômetro, exame clínico ou perícia para verificar presença de álcool ou drogas no corpo. Neste caso, se ele for reincidente em menos de 12 meses, a multa será dobrada, chegando a R$ 5.869,40.

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