Paris começa a proibir circulação de carros produzidos antes de 1997
Carros com 19 anos ou mais não podem circular dentro de Paris (Foto: François Guillot/AFP) |
Carros movidos a gasolina ou diesel e produzidos antes de 1º de janeiro de 1997 e motos feitas antes de 1º de junho de 1999 estão proibidos de transitar em Paris de segunda a sexta-feira, entre 8h e 20h a partir desta sexta-feira (1º).
A medida, que tem caráter experimental, se soma à proibição que entrou em vigor há um ano e que impede a circulação de ônibus e veículos pesados registrados antes de 1º de outubro de 2001.
Ambas as ações fazem parte do plano contra a poluição iniciada pela prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que pretende erradicar até 2020 todos os veículos a diesel da cidade, assim como os movidos a gasolina que sejam muito poluentes.
"Para mim, a poluição causa problemas de saúde pública. E saúde pública não se negocia", declarou Hidalgo recentemente em entrevista à emissora "BMFTV".
A Prefeitura de Paris também prevê proibir, a partir de 1º de julho de 2017, o trânsito de veículos pesados na categoria Euro 3 (registrados antes de outubro de 2006) e os veículos particulares ou utilitários a diesel Euro 2 (anteriores a janeiro de 2001).
A série de medidas inclui, além disso, multas de 35 euros para os infratores e a implantação de um sistema de cores obrigatórias a partir de julho de 2015.
Serão instalados adesivos nos vidros dos carros para indicar o nível de poluição de cada veículo.
Para incentivar a renovação da frota parisiense - 750 mil veículos no total -, a Prefeitura oferece uma ajuda de 400 euros aos moradores que deixem de lado os carros considerados como mais poluidores - cerca de 50 mil, anteriores a 1997.
Paris é a primeira cidade francesa que implanta esse tipo de restrição, apesar do plano de Hidalgo fazer parte da iniciativa da ministra de Ecologia do país, Ségolène Royal, para melhorar a qualidade do ar.
Carros com 19 anos ou mais não podem circular dentro de Paris; para motos, o ano limite de fabricação é 1999 (Foto: François Guillot/AFP) |
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