segunda-feira, 29 de agosto de 2016

'Receita' de carro econômico troca falta de equipamento por tecnologia


Motores mais modernos, híbridos ou com turbo lideram ranking do Inmetro.
Antes, os mais eficientes eram os carros que vinham 'pelados'.































Fabricantes de automóveis no Brasil têm até o ano que vem para tornar seus carros mais econômicos e receber, em troca, incentivos tributários do governo. Esta é a base do programa Inovar-Auto, que começou a vigorar em 2013 e vai durar, nos moldes atuais, até 2017.

A partir desta premissa, cada fabricante tem apostado em uma (ou mais) tecnologia para reduzir consumo de combustível e emissão de poluentes.
E o maior beneficiário desta “corrida pela economia” é o consumidor.
G1 mostra quatro receitas consagradas dos campeões em consumo da última lista do Inmetro do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular.
BMW abandonou, há alguns anos os motores V10. A Volvo, recentemente, foi mais além: só terá propulsores de quatro cilindros. Este fenômeno, cada vez mais comum, é o chamado "downsizing", que visa a redução do tamanho dos motores, sem prejuízos de desempenho, mas com muito mais eficiência energética.
No Brasil, o exemplo mais recorrente é a nova geração de motores 3 cilindros. O mais eficiente, segundo o Inmetro, é o 1.2 PureTech do Peugeot 208. Ele chegou ao país em abril, substituindo um 1.5 de quatro cilindros.
Tem bloco e cabeçote de alumínio, que ajudam na redução de peso e duplo comando variável de válvulas, que ajudam a otimizar o uso do combustível, além de proporcionar melhor desempenho.
Apesar de ter 3 cavalos a menos, 90 cv, ele é 37% mais econômico. Na estrada, o hatch consegue percorrer até 16,9 km com um litro de gasolina, de acordo com o Inmetro. É o veículo mais econômico do país, considerando aqueles apenas com motor a combustão.
Antes considerados os vilões, por terem confiabilidade duvidosa e ser apenas símbolo de performance, elevando em muito o valor do seguro dos carros, os motores com turbocompressor agora são os salvadores do consumo. De quebra, ainda oferecem desempenho pra lá de satisfatório.
Graças às turbinas, com diferentes tamanhos e geometria variável, as marcas puderam abrir mão de motores maiores, sem ter que sacrificar o prazer de dirigir. Entre os veículos mais acessíveis, o Volkswagen Up TSI é um dos poucos que contam com tal tecnologia – Hyundai HB20 e FordFiesta são outros exemplos.
O consumo do Volkswagen faz dele um dos mais econômicos do país. Ele perde apenas para os híbridos (que combinam motor elétrico com outro a combustão) e os motores 1.2 da família PureTech, da Peugeot.
Assim como o 208, o Up TSI também tem motor de alumínio e duplo comando variável de válvulas. Ele ainda traz injeção direta, que injeta o combustível diretamente na câmara de combustão. Isso faz com que apenas a quantidade certa seja introduzida no momento certo, evitando disperdícios. 
A tecnologia híbrida, que consiste em combinar um motor a combustão com outro elétrico, evoluiu muito desde sua chegada, nos anos 90. Com baterias mais leves, menores e com maior capacidade, é possível extrair autonomia maior de um veículo desta tecnologia.
No exterior, já é possível adquirir um carro híbrido investindo pouca coisa a mais do que um veículo equivalente a combustão, graças aos incentivos governamentais. No Brasil, mesmo com alguns benefícios tributários, ainda é difícil encontrar veículos híbridos rodando. Além dos valores elevados (não há nenhum modelo por menos de R$ 120 mil), a oferta é muito reduzida.
Um dos poucos híbridos à venda no Brasil, o Toyota Prius é o veículo mais ecoômico do país, segundo o ranking atual do Inmetro. O consumo urbano melhor do que o rodoviário é explicado pelo maior uso do motor elétrico, que praticamente não atua em ciclo rodoviário. Na cidade, ainda há a frenagem regenerativa, que recupera a energia das frenagens e a transforma em carga para a bateria.
Apesar de as 3 tecnologias citadas acima apresentarem grandes benefícios, a esmagadora maioria dos veículos vendidos no Brasil não é híbrida, nem tem motor turbo ou com  "downsizing".
Ainda assim, é possível que motores a combustão mais "tradicionais" sejam eficientes e apresentem bons números de consumo de combustível. Para isso, algumas marcas têm buscado soluções como duplo comando variável de válvulas e peças com menor atrito, capazes de reduzir o prejuízo energético, melhorando o consumo.
Uma prova disso é o novo motor 1.3 do Etios. A Toyota retrabalhou este motor, reduzindo o atrito das partes móveis, e adorou duplo comando variável de válvulas, fazendo dele um dos veículos mais econômicos do Brasil.
Fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/2016/08/receita-de-carro-economico-troca-falta-de-equipamento-por-tecnologia.html

Honda registra patente de novo câmbio de tripla embreagem e 11 marchas



Em nome da economia de combustível, os fabricantes se mexem para desenvolver transmissões com um número de marchas cada vez maior. Depois do câmbio automático de 10 marchas da parceria Ford/GM e a futura caixa de 11 marchas da Ford, a Honda registra a patente de seu próprio câmbio de 11 marchas e três embreagens – sim, três, ao invés de apenas duas!
De acordo com a matéria do site AutoGuide, a patente descreve uma transmissão automática de 11 velocidades que utiliza três embreagens, sendo a terceira destinada a reduzir a perda de torque que ocorre nas trocas em uma caixa de dupla embreagem.












O resultado final seria maior economia e mudanças de marcha ainda mais rápidas. Não fica claro quantos eixos teriam a transmissão – a de dupla embreagem possui dois. Também não se sabe em quais veículos a nova caixa seria aplicada.
A aplicação foi publicada no dia 27 de maio de 2016 no Instituto Japonês de Patentes e posteriormente retirada do ar. O registro foi feito pela Honda Motor Co. Ltd com crédito para Izumi Masao. Até o momento a marca não deu nenhum detalhe sobre o assunto.
Fotos: divulgação
Fonte: http://carplace.uol.com.br/honda-registra-patente-de-novo-cambio-de-11-marchas-e-tripla-embreagem/

Fiat confirma Uno com motor 1.0 de 3 cilindros para linha 2017


Hatch também vai ganhar motor 1.3, de 4 cilindros, a partir de setembro.
Propulsores fazem parte da nova família GSE, e já são produzidos no país.



A Fiat confirmou que lançará o Uno 2017 com um inédito motor 1.0 de 3 cilindros que já produz em Betim (MG). A nova família de motores GSE, sigla em inglês para Global Small Engine, ou pequeno motor global, é formada por 2 propulsores: o outro é um 1.3 de 4 cilindros, que prometem ser mais eficientes do que os atuais.

Eles vão equipar o Uno na linha 2017, que será lançada no mês que vem. A montadora não deu, no entanto, nenhum dado sobre performance.
Fiat também divulgou a primeira imagem do carro, que sofrerá uma reestilização.
Com o novo 3 cilindros, o modelo ficará em linha com concorrentes que também usam esse tipo de motor, como o Volkswagen Up!.
Foto: Divulgação











Este motor de 3 cilindros terá 6 válvulas, e não deve alcançar os 80 cavalos. A ideia da marca é oferecer mais torque em faixas de rotação entre 1.500 e 2.500 rotações por minuto.
O torque máximo, obtido em rotações mais elevadas, deve ser de mais de 10 kgfm.
Mobi, "irmão" caçula do Uno, deve ganhar o 1.0 GSE, mas ainda não há uma data definida. Ele inclusive pode ter os dois motores de 1 litro ao mesmo tempo - o atual, Fire, seria aplicado nas versões de entrada e o GSE, nas mais caras.
Foto: Divulgação 
Foto: Divulgação

Visual tem retoques
Comparando as imagens, entre o modelo 2016 e 2017, é possívem notar retoques na parte dianteira.
A grade dianteira perdeu os 3 detalhes retangulares e ganhou linha retas, dando um visual mais sóbrio. A base do farol de milha também mudou, ficando mais angular.

Vazou! Estas são as primeiras imagens do Volkswagen CC de nova geração


Depois da reestilização do Golf, o mais novo lançamento da Volkswagen a ter imagens vazadas na internet é a nova geração do CC. Publicadas pelo site Autoblog.nl, as fotos antecipam que o modelo terá estilo evolutivo em relação ao carro atual, sem grande rupturas como é tradição na marca. A inspiração veio do conceito Sport Coupé GTE, como já era esperado, porém com perfil menos chamativo e ousado.
Volkswagen CC 2018
Montado sobre a plataforma modular MQB, o novo CC compartilhará toda a mecânica com o Passat convencional. Um dos destaques será a versão GTE, cujo conjunto motriz será formado por um propulsor V6 a gasolina associado a dois blocos elétricos com potência total de 380 cavalos. Todos os detalhes serão conhecidos em março do ano que vem, quando o modelo será publicamente apresentado no Salão de Genebra.
Fotos: Autoblog.nl
Fonte: http://carplace.uol.com.br/vazou-primeiras-imagens-da-nova-geracao-do-volkswagen-cc/

Volkswagen resolve disputa com fornecedores e normaliza produção do Golf



A Volkswagen resolveu a disputa que travava com fornecedores de peças na Alemanha e se prepara para normalizar a produção do Golf e outros modelo após alguns dias de paralisação. Conforme explica a agência de notícias Reuters, a gigante alemã renegociou os contratos que mantêm com as empresas CarTrim e ES Automobilguss, de modo que o fornecimento de componentes voltará a ser normalizado o quanto antes. A solução do problema só saiu após mais de 20 horas de conversas.



















Uma das empresas é a ES Automobilguss, que fabrica componentes de ferro fundido usados na produção de transmissões. A outra é a Car Trim, que produz peças usadas na composição dos bancos. Por conta da interrupção no fornecimento, a VW reduziu o ritmo de produção de seis fábricas alemãs, incluindo a de Wolfsburg, a maior delas. A companhia não confirma, mas especialistas estimam que apenas uma semana de impasses gerou 100 milhões de euros de prejuízo.
O problema surgiu depois que a Volks começou a revisar contratos na tentativa conter despesas e levantar a quantia suficiente para pagar os custos do dieselgate.
Fotos: Divulgação 
Fonte: http://carplace.uol.com.br/volkswagen-resolve-disputa-com-fornecedores/

domingo, 21 de agosto de 2016

Mercedes bate BMW e volta à liderança global do mercado premium



Com a meta de retomar a liderança global entre as marcas premium apenas em 2020, a Mercedes-Benz pode ver seu objetivo antecipado já para este ano. Com 163.770 veículos vendidos em julho, a marca cresceu 9,4% sobre 2015 e retomou a primeira posição perdida para a rival BMW no mês anterior.





















A marca de Munique, por sua vez, fechou o mês passado com 153.393 unidades, uma alta de 4% sobre o mês anterior. Repetindo a terceira posição dos últimos rankings, a Audi (149.400) registrou um crescimento bem mais modesto (+2,3%).




















O Classe E foi o grande destaque da Mercedes no mês passado, mas a linha de SUVs da marca, com 56.297 unidades vendidas, capitaneou o ótimo desempenho da empresa graças a uma alta de 43,6% em relação a 2015.




















Top de linha da BMW, o Série 7 conquistou a preferência de mais de cinco mil consumidores, crescimento superior a 100% sobre o ano anterior – desde o início do ano, o modelo já superou 30 mil unidades vendidas, 40% acima do registrado nos sete primeiros meses de 2015.




















Na Audi, o carro-chefe foi o A4 (30.450), cujas vendas avançaram 14,9% no período. Na China, onde a marca é a líder entre as premium, os SUVs Q3, Q5 e Q7 registraram alta de 20,5%.




















Na Audi, o carro-chefe foi o A4 (30.450), cujas vendas avançaram 14,9% no período. Na China, onde a marca é a líder entre as premium, os SUVs Q3, Q5 e Q7 registraram alta de 20,5%.

Fontes: BMW Group / Daimler AG / Volkswagen AG/http://carplace.uol.com.br/mercedes-bate-bmw-e-volta-a-lideranca-global-do-mercado-premium/

Venda para deficientes se limita a carros pequenos e exige paciência



  • Cerca de 50 milhões de brasileiros têm direito a desconto, mas a burocracia desmotiva
A lista de doenças e necessidades especiais contempladas com abatimento do IPI e outras alíquotas na compra de um automóvel no Brasil não cabe nesta reportagem.
São cerca de 50 milhões de brasileiros que têm direito ao desconto previsto em Lei -- que pode chegar a 30% do valor do carro. Porém, poucas são as opções para quem quer um veículo maior. Com o limite de R$ 70 mil para se ter também o abatimento do ICMS, os compradores ficam restritos a veículos compactos, pois são raros os modelos médios e/ou SUVs que se enquadram nesse valor.
A médica Aline Affonso de Carvalho se viu dentro deste "limite". Com hérnia de disco cervical, ela tem direito a comprar carro com "desconto completo" (dos dois impostos), mas o desejo de comprar um Honda HR-V esbarra no preço -- custando a partir de R$ 78 mil, o utilitário fica além do teto estabelecido por lei. Neste caso, só se consegue o abatimento do IPI.
Só que Aline também teve restrições até para escolher a versão de seu Honda City. Ela queria a mais completa, EXL, que custa R$ 79.800, mas levou para casa a LX, que tem preço sugerido de R$ 69 mil. "Eu tinha uma versão EXL antes. Tive que piorar o 'nível' de equipamentos para poder utilizar o desconto e me enquadrar nos critérios", lamenta.

Falta de opções

Não tem muito para escolher também. Hatches médios até estão mais dentro da "realidade", mas quem quer um sedã médio, por exemplo, fica restrito a três modelos que têm versões até o limite de R$ 70 mil. Um é o Toyota Corolla GLI 1.8, o mais barato da linha, que custa R$ 68.740; o Citroën C4 Lounge, por sua vez, parte de R$ 69.990 na Origine com motor 2.0 flex e câmbio automático; já a Peugeot, recentemente, lançou uma configuração de entrada do 408 de olho nesse mercado, chamada de Allure Business, que custa R$ 69.990 (também 2.0 automático).
"Temos hoje oferta para todos os modelos nacionais. Nossas ações comerciais estão direcionadas a dar acesso a nossa linha de produtos com descontos especiais, além das isenções", explica Luis Pacheco da Silva, diretor de Vendas Corporativas e Seminovos da marca francesa.
A Hyundai Caoa também tratou de puxar o Tucson para baixo. Na linha 2015, o SUV ficou acima dos R$ 70 mil. O jeito foi lançar uma versão sem os bancos de couro e a central multimídia, por R$ 69.900, para não perder este filão do mercado.
A fabricante tem departamento específico para vendas e pós-venda para este segmento do mercado. Algumas concorrentes já fazem o mesmo: Peugeot e Honda, por exemplo, mostram áreas específicas dentro do site. Ao clicar, pode-se até ver o preço dos modelos com desconto.

Atendimento especial

Diversas revendas dizem que possuem vendedores treinados para este tipo de atendimento, assim como test drives específicos. Porém, como a burocracia para obter as isenções de impostos é grande, quase todas as lojas têm parcerias com despachantes para facilitar a vida do comprador.
Boa parte delas, inclusive, absorve o custo desses profissionais (em média, de R$ 600) para não perder o negócio. "Temos parcerias com despachantes e cobrimos os custos para estimular clientes. Muitos ficam perdidos devido à burocracia", reconhece Sandro Corrochano, diretor de Planejamento de Vendas do Grupo Hyundai-Caoa.
Mesmo com todo este aparato, conseguir comprar com os descontos não é tarefa fácil. Não bastasse papelada e tempo, muitas revendas ainda esbarram em um atendimento falho. A professora Elizabeth Ribeiro Corrêa, de Visconde de Mauá (RJ), percorreu algumas revendas em busca de carros com isenções, procurou marcas como Volkswagen, Toyota e Chevrolet e não teve boas experiências.
"Me disseram que existe um vendedor específico, mas acho que isso é desculpa. Percebi muito desinteresse das concessionárias para atender a gente", lamenta. Vendedores que não retornavam e outros que não explicavam os cálculos de desconto são algumas das queixas de Elizabeth.
A reportagem de UOL Carros também sentiu isto na pele. Por telefone, nos passamos por cliente com direito aos descontos e já de posse do documento da Receita Federal em mãos. Entramos em contato com sete revendas de São Paulo (duas da Toyota e uma de Citroën, Mitsubishi, Volkswagen, Chevrolet e Hyundai), mas só em duas o atendimento foi bom.

Na da Citroën, a vendedora foi paciente e não só falou sobre o processo de compra, mas também fez questão de elucidar todos os equipamentos do C4 Lounge. Na Hyundai, o vendedor foi bem didático e detalhista ao calcular o valor dos modelos -- inclusive de outros importados acima de R$ 70 mil que só abatem o IPI.







Elizabeth Ribeiro Corrêa percorreu algumas revendas em busca de carros com isenções e procurou marcas como Toyota, VW e Chevrolet, mas não teve boas experiências

Demora

A boa notícia é que o abatimento no preço deixa qualquer carro que a gente considere os olhos da cara mais acessível. Principalmente entre os poucos sedãs médios disponíveis. Com o desconto de IPI e ICMS, por exemplo, o C4 Lounge cai de R$ 69.990 para R$ 54.655, mesmo preço do Corolla GLI.  Vale lembrar que o cliente também tem direito a isenção do IOF caso financie o carro. 
Só que depois da compra, lembre-se que é preciso mais paciência: muitos desses veículos não estão no catálogo, ou seja, ao fechar negócio a revenda envia o pedido para a fábrica e aí começa todo o processo de produção. 
Na Toyota, a vendedora nos deu prazo de três meses, enquanto na Citroën a entrega ficou para 50 dias. Na Hyundai, o tempo de espera foi estipulado em 25 dias. Sem falar na questão de adaptação do veículo, quando o carro tem de ir a uma empresa credenciada para fazer as modificações que atendem às necessidades físicas do comprador.

'Receita' de carro econômico troca falta de equipamento por tecnologia


Motores mais modernos, híbridos ou com turbo lideram ranking do Inmetro.
Antes, os mais eficientes eram os carros que vinham 'pelados'.








































Fabricantes de automóveis no Brasil têm até o ano que vem para tornar seus carros mais econômicos e receber, em troca, incentivos tributários do governo. Esta é a base do programa Inovar-Auto, que começou a vigorar em 2013 e vai durar, nos moldes atuais, até 2017.

A partir desta premissa, cada fabricante tem apostado em uma (ou mais) tecnologia para reduzir consumo de combustível e emissão de poluentes.
E o maior beneficiário desta “corrida pela economia” é o consumidor.
G1 mostra quatro receitas consagradas dos campeões em consumo da última lista do Inmetro do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular.

BMW abandonou, há alguns anos os motores V10. A Volvo, recentemente, foi mais além: só terá propulsores de quatro cilindros. Este fenômeno, cada vez mais comum, é o chamado "downsizing", que visa a redução do tamanho dos motores, sem prejuízos de desempenho, mas com muito mais eficiência energética.
No Brasil, o exemplo mais recorrente é a nova geração de motores 3 cilindros. O mais eficiente, segundo o Inmetro, é o 1.2 PureTech do Peugeot 208. Ele chegou ao país em abril, substituindo um 1.5 de quatro cilindros.
Tem bloco e cabeçote de alumínio, que ajudam na redução de peso e duplo comando variável de válvulas, que ajudam a otimizar o uso do combustível, além de proporcionar melhor desempenho.
Apesar de ter 3 cavalos a menos, 90 cv, ele é 37% mais econômico. Na estrada, o hatch consegue percorrer até 16,9 km com um litro de gasolina, de acordo com o Inmetro. É o veículo mais econômico do país, considerando aqueles apenas com motor a combustão.


Antes considerados os vilões, por terem confiabilidade duvidosa e ser apenas símbolo de performance, elevando em muito o valor do seguro dos carros, os motores com turbocompressor agora são os salvadores do consumo. De quebra, ainda oferecem desempenho pra lá de satisfatório.
Graças às turbinas, com diferentes tamanhos e geometria variável, as marcas puderam abrir mão de motores maiores, sem ter que sacrificar o prazer de dirigir. Entre os veículos mais acessíveis, o Volkswagen Up TSI é um dos poucos que contam com tal tecnologia – Hyundai HB20 e FordFiesta são outros exemplos.
O consumo do Volkswagen faz dele um dos mais econômicos do país. Ele perde apenas para os híbridos (que combinam motor elétrico com outro a combustão) e os motores 1.2 da família PureTech, da Peugeot.
Assim como o 208, o Up TSI também tem motor de alumínio e duplo comando variável de válvulas. Ele ainda traz injeção direta, que injeta o combustível diretamente na câmara de combustão. Isso faz com que apenas a quantidade certa seja introduzida no momento certo, evitando disperdícios. 

A tecnologia híbrida, que consiste em combinar um motor a combustão com outro elétrico, evoluiu muito desde sua chegada, nos anos 90. Com baterias mais leves, menores e com maior capacidade, é possível extrair autonomia maior de um veículo desta tecnologia.
No exterior, já é possível adquirir um carro híbrido investindo pouca coisa a mais do que um veículo equivalente a combustão, graças aos incentivos governamentais. No Brasil, mesmo com alguns benefícios tributários, ainda é difícil encontrar veículos híbridos rodando. Além dos valores elevados (não há nenhum modelo por menos de R$ 120 mil), a oferta é muito reduzida.
Um dos poucos híbridos à venda no Brasil, o Toyota Prius é o veículo mais ecoômico do país, segundo o ranking atual do Inmetro. O consumo urbano melhor do que o rodoviário é explicado pelo maior uso do motor elétrico, que praticamente não atua em ciclo rodoviário. Na cidade, ainda há a frenagem regenerativa, que recupera a energia das frenagens e a transforma em carga para a bateria.

Apesar de as 3 tecnologias citadas acima apresentarem grandes benefícios, a esmagadora maioria dos veículos vendidos no Brasil não é híbrida, nem tem motor turbo ou com  "downsizing".
Ainda assim, é possível que motores a combustão mais "tradicionais" sejam eficientes e apresentem bons números de consumo de combustível. Para isso, algumas marcas têm buscado soluções como duplo comando variável de válvulas e peças com menor atrito, capazes de reduzir o prejuízo energético, melhorando o consumo.
Uma prova disso é o novo motor 1.3 do Etios. A Toyota retrabalhou este motor, reduzindo o atrito das partes móveis, e adorou duplo comando variável de válvulas, fazendo dele um dos veículos mais econômicos do Brasil.

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